NOSTALGIA
Penso e encerro-me nesse
pensamento
Só, frustrada, em suma
nada.
Vazia, oca, coisa tão
pouca.
Interrogo-me.
Será que quero viver?
não consigo responder.
Não penso, não sei,
sou robot
Que quero da vida?
Tudo.
Que me deu a vida?
Nada.
Penso, contra-senso
nada sou , não existo
tive morte antecipada.
®M.Cabral (autoria)
®M.Cabral (autoria)
Adorei o poema, de Ti não seria de esperar outra coisa.
ResponderEliminarAmiga Mia, a Vida apresenta-nos um mundo belo e bonito, cheiros novos, pessoas novas, oportunidades novas, novos desejos, novas vontades...e depois apresentamos nós, novas dúvidas, os mesmos problemas, os mesmos carácteres, as mesmas desilusões...A vida estende-nos a mão, não puxemos o braço.
Apesar disso sigo o Caminho que a vida escolheu, apesar de ir puxando o "braço" ela acarinha-me constantemente, pois ela conheceu-me em criança, acompanha-me como homem e espero que me ampare na velhice, e me conforte no dia da despedida, pois durante uma Vida para ser Feliz, é importante ter o discernimento e saber avaliar que essa felicidade não será uma e exclusiva meta que cortamos em primeiro e tornamo-nos felizes, mas sim TODAS as metas que durante o nosso longo caminho cortámos em último.
Como disseste e bem "A Vida... vai "escorregando" como grãos de areia das minhas mãos. O Amor ... vai para além da morte !", mas é nesta VIDA que a Amizade pode fazer com que a morte tropece na mesma . Felicidades e continua pelo menos da mesma forma desde que te conheci.
HUGO SANTOS. (Alexandre)