terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

INVERSÃO DE VALORES - uma realidade dos nossos dias...


Recebi este texto via email. Se é verdadeiro ou não, não posso assegurar (embora no mesmo se assegure a sua veracidade, inclusivé ter sido noticiado na  TV brasileira),  mas que é  uma realidade presente nos nossos dias, isso sim posso assegurar e qualquer um de nós será sabedor de pelo menos um caso destes, daí pensar transcrever o texto referido,  para que possamos reflectir sobre o mesmo e quiçá mostrar um pouco o nosso desagrado.

Passo a citar o mesmo:

- De mãe para mãe ...

* Vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, menor, infractor, das dependências da prisão em São Paulo para outra dependência prisional no interior do Estado de São Paulo.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter, para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela mesma transferência.

Vi também toda a cobertura que os média deram a este facto, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONG's, etc...

Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto. Quero, com ele, fazer coro. No entanto, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.

Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.

Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a um vídeo-clube, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias ao seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores na sua humilde campa rasa, num cemitério da periferia...

Ah! Já me ia esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranquila, pois eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá, na última rebelião de presidiários, onde ele se encontrava cumprindo pena por ser um criminoso.

No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas 'Entidades' que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto, e talvez indicar quais "Os meus direitos".

Para terminar, ainda como mãe, peço "por favor":

Faça circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola o Brasil, Portugal e não só...

Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!

Fim de citação.*


Lamentavelmente esta é a dura realidade a que a humanidade chegou, apregoam-se os "Direitos Humanos" como se fosse algo que "EXISTISSE",  mas a verdade é que não passa de uma palavra pomposa e utópica, basta ver as imagens que nos entram por casa adentro através dos meios de comunicação.

Cabe-nos a nós, enquanto cidadãos e contribuintes deste país, levar o nosso veemente protesto, sob qualquer forma, de modo a que os nossos Governantes aprendam a VALORIZAR-NOS, porque as boas moradias, os bons carros, as roupas de marca, os bons colégios dos filhos e as férias de luxo que eles podem disfrutar, saem dos nossos bolsos, portanto é bom que nos comecem a RESPEITAR e penso que, poderiam começar,  com uma INVERSÃO DE VALORES.

Eu encontrei esta maneira de mostrar o meu descontentamento, mas existem inúmeras, porque não pensarem em utilizar as que mais se coadunam com a vossa maneira de ser e de estar e fazer valer os vossos direitos. Pensem nisso !!

®M.Cabral 

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