quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Realidade Efémera !

Um dos muitos, meus "rabiscos", que venho escrevinhando ao longo da vida. Adoro a Poesia, seja ela rima, prosa ou apenas palavras sentidas ao acaso. Não passa disso mesmo, escrever ao sabor do que sinto, observo ou imagino, algo que faço desde a adolescência... Em tudo quanto  escrevo, existe um pouco de mim, é tudo o que posso dizer.



®M.Cabral

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Partiu Um Senhor da Musica !

Todas as pessoas são importantes, umas mais do que outras, pelo que são, pelo que fazem ou pelo que podem deixar de bom e útil... mas depois, existem as que nos marcam das mais variadas formas... como a nossa família, os amigos e as que de uma maneira ou outra fazem parte das nossas recordações.
Demis Roussos foi umas dessas pessoas e não podia deixar de falar dele, nesta altura em que ele subiu a um "patamar" mais elevado e eterno.
Na minha adolescência, juventude e ao longo da vida, as suas musicas marcaram vários momentos da mesma,  que fazem parte das boas recordações que "armazeno" no meu cofre de memórias.
Obrigada meu querido Demis, um dia nos encontraremos e quem sabe cantarás para mim... Sim porque a vida continua... a morte é apenas "um intervalo". Goodbye, my "love"  - RIP !!



®M.Cabral 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Hoje ... "Vi-te" !

Esta  noite "vi-te". Vinhas fantasiado e eu estava também. Mas de que adianta escondermo-nos se o coração nos trai.
Tentamos  sempre  ser fortes e escudarmo-nos através de uma linguagem politicamente correcta. Palavras de circunstancia,mas que repassam nas entrelinhas tudo o que evitamos dizer directamente.
Evitamos é verdade mas, o simples escrever boa noite, já deixa transparecer quem está de um lado e do outro.
Hoje já nada me mete medo. Escrevi isto com tanta convicção que acredito que seja verdade.
Mas o medo é uma constante em mim, não porque o sinta mas, porque por ele não vivi, sonhos, momentos, realidades, pormenores que fazem a vida valer por ela mesmo e não pelo valor que lhe damos.
Dizem sempre que nunca é tarde para recomeçar de novo. Nada mais tolo de se dizer. Nada se recomeça, apenas se continua de outro modo e para isso tem de haver como o fazer. Para mim já "tudo" é tarde demais.
Apenas algo ainda me sustenta, as recordações, unicamente minhas, se tenho alguma coisa que possa chamar de meu, é precisamente esse cofre imaginário, onde guardo as minhas memórias.
Não as arquivei, nem por letras, nem por números nem por datas, amontoei-as. Gosto desta desorganização memorial, penso que sofro menos, porque assim as memórias vêem a mim ao acaso e não porque as procuro catalogadas.
Tinha tanto para escrever, mas seria duro demais depois reler. Assim remeto para a mente o que aqui não vai ser transcrito.
Hoje por incrível que pareça, sobrevivi ao dia e vivi a noite.


®M.Cabral